Postagens mais visitadas

quarta-feira, 18 de abril de 2018

CICATRIZES DA DISTÂNCIA



O dia começou, ela acreditava  que estava tudo bem. Assim sentia. Dormiu bem, não tinha sonhos para lembrar, muito menos em que ele estivesse presente.  Saiu da cama, higiene matinal, água no rosto, um pouco de sono e iniciaram os pensamentos.

O café da manhã deveria ficar pronto.  Enquanto lembrava do sorriso dele e de seus olhos penetrantes , algo inesperado aconteceu.. distraidamente ela incendiou a sua mão, queimando as suas  digitais.

Não será mais a mesma, nunca mais. As cicratizes aumentam com o passar do tempo, agora seus dedos possuem as marcas da distância, da ausência presença.

sábado, 10 de março de 2018

Na Montanha com o Filho da Lua





Essa noite eu tive um sonho. Sonhei que estava em uma montanha, havia um grande castelo no final de um vale.  Para que alcançasse o castelo deveria atravessar aquele vale cheio de cataratas e rios.  Uma predominância de verde e azul. Parei diante do quadro... Era belíssimo e enchia meus olhos de lágrimas de alegria, mas também de tristeza .  Alegria por apreciar tanta grandeza diante de meus olhos ,  tristeza por entender estar distante daquilo tudo.  Senti- me pequeno, insignificante , senti – me menos do que cada minúscula gota de água que jorrava daquelas fontes . Acordei.

Lembrava do sonho cada minuto do dia, em meio aos trabalhos chegavam cenas  em minha memória . Me perguntei por que me parecia tão real aquilo tudo . Então entre um intervalo e outro no escritório, comecei a pesquisar por imagens na net, com a  esperança de encontrar aquele quadro.

Quero dizer isso ao mundo mas somente palavras não fazem sentido. É  preciso viver para que se abram as portas das muralhas .  E na noite seguinte  encontrei um “ louco” em um bar e ele me disse:   _Gostaria de ir para ver , assim eu poderia contar.  Sem a experiência , as palavras são o nada.

Naquele momento eu acordei de verdade e tomei uma decisão. Deveria viver minha vida.
Não queria mais viver com esses problemas diários, decisões a tomar para a sua vida e a dos outros, tudo estava ficando fora de controle e ele já não tinha tanta paciência para tal.  Sentia que estava enlouquecendo pouco a pouco e necessitava de uma mudança.
Queria simplesmente vender tudo:  casa, carros, empresa e sair pelo mundo a conhecer pessoas e culturas diferentes. Queria comprar um pequeno barco e virar pescador em um povoado desconhecido.  Mas teria coragem para isso??




Até que a morte os separe





Aproximavam-se as férias do meio do ano e Sony já se enchia de desejos e esperanças . Férias significavam novas pessoas, estórias novas, uma fase em que tudo se renova.  Começou mudando o corte e a cor do cabelo. Depois foi ao shopping e fez várias compras, entre elas um biquíni que acabara de ser lançado , roupas para o verão.

Sentia-se aliviada por ter passado nos últimos exames sem maiores preocupações e seu objetivo agora era descolar uma grana legal aproveitando e curtindo as férias.  Ligou para um amigo que mora em uma praia afastada e combinou para passar os dois messes de folga por lá.

Acordou cedo na sexta-feira em que viajaria, aliás nem dormiu por tanta ansiedade.  Tomou um banho demorado, preparou um café reforçado e colocou as malas no carro.  Seus planos eram de gritar bastante , mas também trabalhar.  Havia combinado que ajudaria um amigo de Ricca com sua loja de artesanato. Passaria seis horas do dia na loja, pois assim, mesmo que gastasse dinheiro se divertindo, se divertiria ganhado.  Viajou durante três horas até que pudesse enxergar os primeiros sinais do reduto desejado.  Casebres se espalhavam pela beira da estrada de forma desordenada. Crianças corriam pela areia descalças e descuidadas.  Ela já conseguia sentir o cheiro da natureza  entrar pela janela. Adiantou-se um pouco e depois de subir uma ladeira, ficou visível toda a beleza do mar.  Após algumas curvas, Sony finalmente chegou à casa de Ricca que a esperava ansioso.  Junto a ele se encontrava Hermano, o amigo que seria seu companheiro de trabalho. Ambos ajudaram - na a guardar a bagagem , claro que depois das apresentações.
Sony havia imaginado que Hermano fosse alguém mais atraente, mas decepcionou-se .  Ele era  um tipo baixinho, magro e com início de calvície, porém um tanto simpático. Sabia como conquistar a amizade de alguém.  Mostrava-se uma pessoa inteligente, coisa difícil de se encontrar hoje em dia, tinha atenções solidárias com a população local. Sony começou a admirá-lo desde o primeiro momento em que o viu. Admiração simples, assim pensava ela. Achava que seria difícil surgir algo mais que isso. Mas difícil não é impossível.
Ricca serviu de guia turístico para ambos que foram conhecer as belezas naturais mais comentadas de Piançar, que por sinal não eram poucas. Começaram pelo lado sul da praia.  Caminhar pelas areias de Piançar era um passatempo saudável.  Fazia bem ao físico e à mente, pois cada nova imagem era como um presente divino. Foi possível desfrutar de piscinas naturais com direito a pequenos cardumes coloridos.  Subiram falésias, onde viajaram a observar a linha do horizonte. Se depararam com vários coqueirais e isso lhes deu uma idéia:  estavam com muita sede e resolveram se aventurar subindo nos coqueiros. Hermano subiu como moleque, apesar de estar perto dos trinta anos, parecia não passar dos dez e isso fazia com que surgisse um brilho que poucos adultos têm. Pegou coco de sobra e desfrutaram bebendo e tomando banho com a água de coco.  Após matarem a sede e o calor, foram dar um mergulho e voltar à civilização.  Já se aproximava a hora do pôr-do-sol, momento sagrado para todos os nativos e visitantes daquela praia.  Tinham combinado ir assisti-lo em um local conhecido como duna dos deuses. Ricca precisou ir à comunidade vizinha e apenas o casal se direcionou ao local sagrado.  Várias pessoas já estavam por lá e juntaram-se a elas.  Era uma visão magnífica, toda aquela mistura de cores, tonalidades impossíveis de serem copiadas.  Enquanto o sol sumia, Sony lembrava de acontecimentos marcantes em sua vida e comparava-os com o dia.  Todo raiar do sol é sinônimo de novas esperanças e quando chega a hora do sol se pôr , deve-se haver uma evolução , pois se não existir, aquele dia foi em vão. Assim ela observava Hermano como um novo sol.  Alguém que pudesse fazer surgir novos conhecimentos em sua mente.  Pudesse lhe passar aprendizado e sem deixar de imaginar uma relação que tivesse como centro a amizade mutua. Pois durante as férias seriam colegas de trabalho.  Comentou com ele esse ponto de vista em relação ai pôr-do-sol e ele, coincidentemente pensava parecido.
Voltaram após um mergulho próximo Às várias rochas do local.  Mais uma vez a imaginação fluiu e brincaram com um rochedo que parecia um trono, passando assim a chamá-lo de  ^o trono^.  Ricca não voltara, mas jantaram e cada qual foi para o seu quarto tirar um cochilo, pois na noite  de sexta-feira as boates funcionam com gosto de gás e todo mundo da localidade sai para prestigiar .  Pretendiam levantar mais tarde e conhecer mais uma da badalações de Piançar.
Aproximadamente às 23h , Ricca acordou-os para poderem  comprovar de perto toda a energia e sucesso da noite.  Sony que adorava danar, não se controlava com tanta ansiedade e foi a primeira a se vestir.  Não adiantou  muito, pois teve que esperar pelos caprichos masculinos.  Quando conseguiram sair já estava perto de 1h da madrugada, mas era a hora exata para se sair da toca.  Os brotinhos começavam a sair dos esconderijos.
Hermano se vestiu de uma forma simples, mas sua imagem j[a havia se tornado um brilho para os olhos de Sony. Toda aquela simpatia , a sua forma de conversar, enfim, sua Inteligência, havia chamado a atenção dos seus sentidos.  Naquela noite ela parou vários momentos observando o a Dan;ar e imaginava como seria fazer amor com alguém realmente esperto... pura loucura de sua cabe;’a.
Hermano só prestava atenção às meninas dependentes e desconhecidas.  Até que começou a dançar com uma garota que mais parecia uma bonequinha de tão frágil  que se mostrava.  Sony caiu na real e foi curtir a noite dançando também.
Dançaram e beberam durante toda a madrugada .  O desgaste físico chegou  quando já se aproximava o nascer do sol, portanto o próximo passo seria curtir os primeiros raios solares .  Ricca logo cedo sumiu com uma garota e quando Sony se sentiu cansada apelou para a atenção de Hermano, que afinal só dançou e bebeu.  Para a felicidade dela, que já sentia-se confusa, ele não ficou com ninguém.
Ambos foram para o “ point”  da pousada, apreciar o começo de mais um dia, mais esperanças de mudanças.  Depois foram dormir um pouco, mas logo acordaram , pois teriam que começar no batente.
Sony tomou um longo banho e foi abrir a lojinha em que trabalhariam.  Hermano chegou depois e bem humorado.  Ela adora bom humor, outra coisa rara de se encontrar nas pessoas ao acordarem.  Ele não era normal.
Os dias passavam e ela o olhava cada vez mais abobalhada.  Achando que não fosse nada demais e que estivesse  apenas admirada com a facilidade com que ele lidava com os problemas, como enfrentava as dificuldades que surgiam na loja.  Os momentos que conversavam eram mágicos , mas por ser gostoso conversar com Hermano, Sony tinha a sensação de que uma hora tornava-se um segundo , de ta rápido que passava.
As férias estavam se tornando melhores do que o esperado.  Durante o dia ela trabalhava na loja de artesanato com Hermano.  Às  vezes o Ricca dava uma ajuda.  Quando a madrugada começava já estavam todos prontos e cheios de gás para a boate.  Era de praxe passarem a noite dançando e depois ver o nascer do sol.
Os dias passavam com a mesma freqüência e rotina.. boate, nascer do sol, dormir, trabalhar , pôr-do-sol, dormir e dançar , balada!! Com o passar do tempo, Hermano começou a dedicar mais atenção para Sony.  Quando estavam na boate ele sempre dançava com ela.  Se estavam na loja, muitas vezes a conversa tomava um sentido duplo e isso a deixava cada vez mais interessada.  Viajava em sua imaginação.  Ela o enxergava como o mais inteligente de todos.  Tão inteligente que não sentiria  dificuldade em deixá-la como ela queria, se chegasse a ter a chance. Em alguns momentos que se encontravam na loja e precisavam dividir o pequeno espaço por trás  do balcão, Sony sentia a aproximação de seus corpos provocar uma pequena sensação de prazer.  Tudo que ela mais queria era que ele tivesse os mesmos desejos que os seus, mas tornava-se difícil decifrar seu modo de pensar.
Já havia se passado quase os dois meses de férias e já se aproximava o final daquele sonho no paraíso, quando num determinado dia estavam a ver o pôr-do-sol e Hermano começou a falar de sua vida pessoal. Aquela convivência direta com Sony lhe deixou á vontade para se abrir, mas para o desapontamento dela, ele lhe confessou que estava  de casamento marcado.  Contou-lhe que se sentia abalado com a presença dela, até que não precisou falar mais nada e o silêncio falou pelos dois.  Seus olhos a olharam com desejo e ela que sonhara tanto com aquele momento, agora era a hora de realizar.

Beijaram-se sofregamente.  Um beijo tão esperado por ambos que toda aquela beleza do mar, do sol, da natureza, pareceu sumir.  Hermano mostrou-se o que ela queria e um pouco mais.  Soube explorar cada pedaço do seu corpo que clamava pelo dele.  Aquela lua que invadiu seus sonhos por tantas noites sem ser chamada, enfim estava reinando em seu céu e mesmo sabendo  que ela sumiria antes da madrugada, Sony apreciou e saciou aquele desejo que lhe consumia. Pelo menos por aquele instante ele seria seu.  Ela aproveitou a circunstância que lhes colocou um nos braços  do outro e deslizou suas mãos pelo seu bumbum macio, empurrando-o de uma forma que parecia forçar-lhe a nunca masi desgrudar seu corpo do dela. Hermano gemia em seu ouvido palavras que ela sempre quis ouvir e nunca teve a chance.  Quando sua boca não estava sussurrando em sua orelha, ocupava-se por mordiscar seus mamilos e sugá-los buscando um auge de prazer.  Suas respirações se confundiam com o barulho das ondas e do vento que naquele horário parecia estar mais forte.  Todo  o deserto  que tomava conta da praia naquele trecho só ajudou para que eles fizessem amor sem interrupções que não fossem naturais.  A naturalidade tomou conta de tudo, e seus corpos entraram em sintonia com as primeiras estrelas que surgiam no céu, dando-lhes de presente segundos onde puderam voar de prazer, Subir às estrelas.
O mais gostoso foi contra com a presença spiritual depois da carnal.  Sony e Hermano mantiveram-se abraçados durante muito tempo conversando.  Ela tinha a certeza de que passaria momentos difíceis  depois daquela noite, mas já havia sido difícil suportar a presença dele por muito tempo sem tÊ-lo.  O depois seria depois.  Caminharam até o rochedo onde nomearam como ^o trono^e mais uma vez deliciaram-se um com o outro.  Hermano sentou-se como rei., tendo logicamente Sony como sua rainha.  Apoiando-se nas extremidades da rocha ela sentou-se em cima dele visualizando a alua que já estava no cé.  Ele abraçou-lhe .  Ela não sabia mais diferenciar o sabor que a sua lingual sentia ao deslizar-se  pelo peito dele.  Não distinguia se estava salgado pelo sour ou pela água do mar, onde deitaram-se tanto.
Voltaram prara a casa e Ricca estava tirando  um cochilo.  Tomaram um banho e também foram dormer para mais tarde itrem à boate.
A madrugada começava quando foram dançar.  Dessa vez Sony sentia-se a mais Linda de todas as criaturas.  Abraçava tanto Herrmano , como se o outro dia não fosse existir.  Beberam de tudo um pouco e pore star no final das f[erias a boate estava mais cheia do que o normal.  Arranjaram uma forma de ir para o cato escuro e levados pelo desejo começaram a se pegar novamente.
Hermano havia colocado uma Bermuda meio folgada a qual abriu-se facilmente com a agilidade dos dedos de Sony que passearam por dentro da sua cueca em emio a fumaça , escuridão  e pessoas.  Ele por sua vez baixou as alças do top que ela vestia e acariciava-lhe os seios que se houvesse ilumina;’ao estariam à mostra.  Epurraram-se para a parede próxima ao banheiro  e começaram a fazer uma espécie de gangorra.  Quando ele subia, ela descia e vice-versa .  Com tantos mexidos e pressõees não conteram-se de excitação e Hermano a penetrou ali mesmo.   Levou-a para o banheiro e alcan;aram a pia  de mármore.  Lá colocou-a. Suas mãos agarraram suas nádegasccomo se fosse garras.  Ele prolongou o mais que pôde aquele que seria – o momento- . Quanto mais ela o tinha, mais queria… até que tomaram sentido da realidade.  Vestiram-se e voltaram para o bar.  Carregavam uma cumplicidade do segredo ocorrido.  Antes, porém Sony confessou-lhe uma fissure que ela tinha pela chuva e um sonho que havia tido com ele, no qual faziam amor tão selvagemente quanto a tempestade que caía em seus corpos na praia.  Hermano prometu-lhe que na primeira chuva que caísse faria de tudo para pegá-la onde ela estivesse a fim de realizar aquela fantasia.
Como era de costume, depois da boate foram ver o nascer do sol e deposis Sony foi tirar o ccohilo matinal. Hermano precisava ir ao vilarejo vizinho pegar um material pa ra a loja e apenas tomou um banho.  Beijou a face dquela criatura que dormia como um anjo e não viu quando ele saiu.  Dentro de três dias as ferias terminariam e ele já não sabia como iria deixá-lade amante passaria a tê-la como amiga. Enquanto  dirigia ficava imaginando como seria olhar para sua noiva sempre comportadinha e lembrar-se dos momentos loucos que tivera com Sony. Principlamente  o da boate.  Fazer amore m público havia sido mais gostosos do que ele imaginava.  E assim ele continuou na Estrada.  Dirigindo com um sorriso esquisito nos lábios.
Sony acordou por volta do meio dia. As lágrimas escorriam pelo seu rosto incontrolavelmente.  Ela havia sonhado que Hermano casara-se com a sua noiva e no casamento dissera-lhe coisas horríveis.  Na verdade, somente agora ela parava para imaginar o casamento dele.  Seria desastroso ter que suportar isso depois de tanta coisa gostosa que haviam passado.  Interveio um pensamento maluco em sua menteÇ preferia vê-lo morto a ter que encará-lo  casado, impedindo-lhe que ficasse coladinha a ele.  Bobagem. Tomou banho e foi trabalhar , aguardando a sua volta com o material.  O dia mostrava-se meio nublado e ela se animou ao imaginar a realização de seu sonho.
Chegou a hora do pôr-do-sol , mas não foi possível observá-lo devido a garoa que começou a cair.  Passou também todo o dia e Hermano não voltou com o material.  Desesperada ela foi juntamente com Ricca até a localidade vizinha e ao chegarem lá, acabram por descobrir o acidente ocorrido a etrada pouco depois de sua saída.  Sony não conteve-se e desmaiou deixando para Ricca toda a responsabilidade de reconhecimento e transporte do corpo, bem como entrar em contato com a fam~ilia.
Em seu enterro Sony chorava discretamente a fim de não levanter suspeitas para a noiva dele.  Mesmo que quisesse chorar como queria, suas lágrimas se confundiriam com a chuva qye teimava em rolar.  Sentia-se trsite por tê-lo perdido fisicamente.  Não conseguia se sentir bem com a sua consciência a over aquela garota chorar por alguém que levou como últimas lembranças momentos de infidelidade.
Recordando os acontecimentos ela deu-se conta de que continuava viva e deixava viver também a saudade dos momentos que teve com ele.  Principalmente o da boate.  Dificilmente esqueceria aquele 16 de outubro, pois fazer amore m público havia sido mais gostosos do que ela imaginava.
De certa forma, para Hermano havia sido fatal.






sexta-feira, 9 de março de 2018

LEITE DE ROSAS




Seu cheiro escorrendo de mim,
Cada vez que abrem-se as fendas,
Fundas e quase sem fim.

Sua vida esvaindo-se assim...
Por entre as mãos,
Num caminho, progresso enfim.

Sua noite, brincadeira gostosa!
Seu dia, espera fogosa!
Sua pele, leite...leite de rosa!

Seu sabor de mulher,
Mulher gostosa, fogosa,
Abrindo-se em rosa.

Copyright © 2007 by Jôsi Baraúna









segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A Barca


A barca Abarca a barca no Potengi. Com peixes, Com pesos, Com siris. Abarca a barca no potengi. Sob o olhar do telhado e dos guris. A barca no potengi abarca . Trazendo guris, peixes e siris.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

terça-feira, 19 de março de 2013

Love - Red Song

Ouço um violino no final do jardim A trazer notas ensolaradas. Ouço as vozes de um canto distante... Rosas expostas, vermelhadas e petaladas. Se não estou louco A loucura é você! Está em você. Ouço as cordas dançando, Livres soltas ao vento. O violino fala para mim Uma história, um grande lamento. Ouço as vozes de um canto distante. Um jardim... Rosas expostas e vermelhas, Lindas e petaladas. Sei que estava louco Mas você estava comigo, Isso chamei liberdade. Posso ver as rosas expostas Livremente despetaladas. Dançam ao vento e são Pedaladas... Um violino toca no final desse jardim. Tem de ser você , Liberdade, toca um pouco mais para mim!